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(pt) France, Monde Libertaire - IDEIAS E LUTAS: Como o Fascismo Conquista a França (ca, de, en, fr, it, tr)[traduccion automatica]

Date Tue, 9 Sep 2025 07:44:07 +0300


Um Movimento Resistível ou Não? ---- Portanto, não devemos mais falar da ascensão do fascismo, mas de uma conquista do poder na França que deixaria de ser uma fantasia sinistra para se tornar uma certeza. Ugo Palheta, em seu livro Como o Fascismo Conquista a França, de Macron a Le Pen, publicado pela La Découverte, acredita que este é um "processo já em curso e a possibilidade concreta de um estado de guerra aberta contra as minorias, as classes trabalhadoras, a esquerda e os movimentos sociais". No entanto, ele considera que o resultado é possível, mas "resistível, desde que o perigo seja reconhecido a tempo e combatido com determinação, unidade e senso estratégico". ---- O livro pretende explicar como, após as afirmações peremptórias de "nunca mais" ou os slogans das manifestações, podemos nos referir à famosa frase de Bertolt Brecht: "O ventre ainda é fértil, de onde sairá a besta imunda". A vigilância é constante e em áreas que não se limitam a organizações caricatas. Há toda uma série de estruturas, desenvolvimentos ideológicos, sociais e institucionais que estão transformando imperceptivelmente o Estado em uma direção autoritária e racista ou, pelo menos, xenófoba, uma forma de fascismo crescente. Assim, voltemos no tempo, mesmo que apenas a 2019, e observemos as medidas coercitivas impostas aos habitantes sob o manto de uma crise sanitária. O processo é admiravelmente descrito no livro de Théo Boulakia e Nicolas Mariot, L'attestation, Une expérience d'obedience de masse (O Certificado: Uma Experiência de Obediência em Massa), primavera de 2020, ed. Anamosa, 2023. É uma trivialização, a aceitação de vocabulário, procedimentos persistindo por precaução... A esquerda institucional não teve reação, mesmo que fosse apenas de desconfiança.

A Escolha das Palavras

Cuidado com a escolha das palavras, Ugo Palheta se preocupa em distinguir fascismo de populismo. Fascismo: um movimento de massas que afirma trabalhar pela regeneração de uma comunidade imaginária considerada orgânica e cujo desaparecimento ou pelo menos a decomposição é temido. O neoliberalismo atual, nem de direita nem de esquerda, para o qual tudo é igual, leva ao fim das ideologias, à desmobilização, à degradação dos direitos sociais e ao reforço das desigualdades.

Ugo Palheta pinta um quadro dos desenvolvimentos políticos dos últimos cinquenta anos para repor as responsabilidades pela ascensão da extrema direita com leis de segurança, violência social nas empresas, o crescente poder concedido às finanças capitalistas e a evasão do povo com a cumplicidade da mídia. Todos os líderes políticos, da esquerda a Emmanuel Macron, estão assumindo a culpa, mesmo que alguns sejam esquecidos. Certamente, Ugo Palheta atribui a Nicolas Sarkozy a responsabilidade pela radicalização da direita, tanto no vocabulário utilizado quanto na proliferação de leis relativas à nacionalidade e à segurança. A FN/RN se alimentou desses desenvolvimentos; seu discurso foi retomado pela mídia e por líderes políticos. Assim, essa oposição entre Eles e Nós se afirma no cenário político. Os "verdadeiros franceses" em oposição aos "franceses de papel"! A França que se levanta cedo e a França que se levanta tarde...

O debate político se opõe, rejeita e acusa os Outros.

Em vez de unir os povos, o debate político se opõe, rejeita e acusa. Assim, essa Frente Nacional (FN)/Frente Nacional (RN) cria a ilusão de um partido popular, enquanto seus líderes constituem uma casta quase familiar. O discurso é extremamente violento, com a França "submersa", "ocupada", "colonizada" por "antinacionais", "inassimilável". E um ministro falou recentemente de "bárbaros"...

Essa releitura de palavras e comportamentos impede que o leitor se guie apenas pelos eventos atuais. Trata-se de uma síntese interessante da história política recente e deste partido conglomerado que jamais negou suas origens.

Ao final desta jornada, o autor busca propostas eficazes e as defende. O leitor é o juiz. Certamente, analisar o passado nos permite compreender indivíduos e eventos. No entanto, como afirma Ugo Palheta: "Provavelmente não é o passado fascista do Rally Nacional que deve nos preocupar, mas seu futuro fascista quando tomar o poder."

* Ugo Palheta
Como o Fascismo está Conquistando a França
De Macron a Le Pen
Editora: La Découverte, 2025

https://monde-libertaire.fr/?articlen=8498
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