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(pt) France, UCL AL #362 - Cultura - Assista: Alexe Poukine, Salve-se (ca, de, en, fr, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Fri, 5 Sep 2025 07:34:07 +0300
Após dois primeiros filmes notáveis, Dormindo, Dormindo nas Pedras e Sem
Bater, Alexe Poukine retorna com um terceiro documentário de
longa-metragem, explorando o mundo do hospital por meio de uma produção
brilhante e primorosa. "Sinto muito ter que lhe dizer isso", começa uma
jovem enfermeira diante do paciente que está prestes a informar sobre a
descoberta de um tumor cancerígeno. A conversa dura alguns minutos.
Lágrimas escorrem pelo rosto do paciente, a voz da enfermeira embarga.
Então, a ação para. Todos estão bem. Ninguém está doente.
Neste terceiro documentário, Alexe Poukine filma um exercício único:
oficinas de simulação nas quais cuidadores, acompanhados por atores,
recriam diferentes situações de diálogo com os pacientes, desde uma
discussão de rotina sobre um check-up de saúde até o anúncio de
diagnósticos difíceis. Com o objetivo de desenvolver sua relação com a
empatia, mas também de questionar sua posição de poder: enquanto as
oficinas de dramatização são seguidas por sessões de esclarecimento que
permitem feedback e discussão sobre o ocorrido, em condições reais, os
pacientes, dependentes de profissionais de saúde, raramente terão
coragem de apontar um erro. Mas também, e acima de tudo, o ambiente
hospitalar não lhes dará espaço para isso.
Tornando a Empatia uma Questão Política
Embora o filme comece muito focado em uma dimensão individual, à medida
que se desenrola, ele pinta um retrato de toda a instituição do hospital
público. E do estado em que décadas de políticas neoliberais o deixaram,
criando um lugar que não permite mais espaço para o cuidado e a empatia
pelos pacientes. Uma instituição que também esmaga aqueles que nela
trabalham. Ao longo das discussões e situações, o cotidiano dos
profissionais de saúde é revelado: departamentos inteiros dependendo de
trabalhadores temporários, cargas de trabalho insanas, pressão
constante, esgotamento e suicídios.
A estrutura do filme essencialmente dá voz diretamente aos cuidadores,
que, em última análise, identificam claramente as causas-raízes dos
problemas, particularmente o T2A (sistema de pagamento por serviço),
implementado em 2004. Eles descrevem em detalhes como o hospital se
tornou um local que busca, acima de tudo, ser lucrativo, onde a questão
do dinheiro se tornou uma prioridade em relação à do cuidado. Um
cuidador chega a dizer: "O sistema funcionaria perfeitamente se
eliminássemos todos os pacientes".
Mas essa narrativa também é complementada pela dos atores que participam
dessas oficinas para interpretar os papéis de pacientes. Eles oferecem
uma perspectiva externa, que também revela muito sobre o que o sistema
hospitalar faz com as pessoas que lá trabalham. Assim, ouvimos um ator
se alegrar pelo fato de a oficina do dia estar acontecendo com alunos do
terceiro ano, quando eles "ainda são gentis", ainda não "endurecidos"
pelo hospital.
Conectando o Íntimo e o Coletivo
Por meio dessa abordagem, a diretora renova o poder de seu documentário
anterior, Without Knocking: conectando com sucesso o íntimo e o
coletivo; conseguindo filmar como a soma de experiências individuais
forma a realidade social. Esse equilíbrio consegue transmitir tanto a
dureza das profissões da saúde e a violência que o liberalismo lhes
inflige, quanto delinear um possível desfecho: a luta conjunta de
pacientes e cuidadores em defesa de um bem comum: o hospital público.
N. Bartosek (UCL Alsácia)
Alexe Poukine, Sauve qui peut, 4 de junho de 2025, 98 minutos.
https://www.unioncommunistelibertaire.org/?Voir-Alexe-Poukine-Sauve-qui-peut
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