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(pt) Italy, UCADI, #198 - Carta Aberta: Luigi Sbarra e a Traição dos Trabalhadores (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]

Date Wed, 6 Aug 2025 07:48:15 +0300


Somos trabalhadores, não súditos. E não podemos mais permanecer em silêncio diante daqueles que escolheram trair nossa confiança. ---- Luigi Sbarra, ex-secretário-geral da CISL, rompendo com a frente sindical, assinou um contrato para as Funções Centrais em 27 de janeiro de 2025 com um aumento de 5,6% em um contexto em que a inflação ultrapassou 18%. Um contrato inaceitável, que condicionou todas as negociações de contratos de trabalho público e descarregou todo o peso da crise sobre os ombros daqueles que trabalham nos serviços públicos.
Longe de proteger direitos: foi uma rendição total, assinada em nome de um senso de responsabilidade incompreendido que, na realidade, serviu apenas aos que estão no poder.

Mas nossa desaprovação e a de milhares de trabalhadores expressa no referendo sobre o contrato não para por aí.

Mas Sbarra não se limitou à categoria e à negociação: optou deliberadamente por sabotar o referendo promovido pela CGIL e pela UIL sobre questões trabalhistas, rompendo a frente sindical no momento em que era mais necessário permanecer unido. Assim, enfraqueceu o poder de negociação dos trabalhadores e agiu - mais uma vez - em favor de uma lógica política a anos-luz das reais necessidades da população.

Não se deve esquecer que, no Congresso da CISL, o Primeiro-Ministro Meloni foi recebido como uma estrela: aplausos, sorrisos, entusiasmo. Uma recepção que dizia tudo sobre o rumo que a CISL estava tomando. E, de fato, bem na hora, a recompensa chegou: Luigi Sbarra foi nomeado subsecretário no governo Meloni. Um prêmio político para aqueles que escolheram estar ao lado do poder, traindo os trabalhadores.

E agora? Um de seus "herdeiros aparentes" foi colocado à frente da CISL para garantir a continuidade dessa linha complacente e autorreferencial, contrária aos interesses dos trabalhadores. A mesma linha que deixou de defender salários, direitos, dignidade. Mas não é suficiente.

O governo até criou um papel ad hoc para Sbarra, confiando-lhe a gestão dos fundos do PNRR no Sul. Não estamos falando de símbolos, mas de bilhões de euros. O governo colocou em suas mãos um centro de poder e clientela que lhe permitirá construir uma estrutura mafiosa destinada a gerir o consenso das populações do Sul. Sbarra poderá continuar seu trabalho habitual, de outra forma, mas com meios muito maiores.

Um ex-sindicalista, servo dos patrões, que, após ter pisoteado os direitos dos trabalhadores, acaba administrando recursos públicos, decisivos para o futuro de milhões de cidadãos do Sul. Será esta a versão da CISL da autonomia sindical?

Os trabalhadores registrados na CISL devem aprender com o que aconteceu e refletir sobre a oportunidade de continuar fazendo parte desta organização.

Mas não concordamos.

Aqueles que traíram o sindicato não merecem a confiança dos trabalhadores.

É hora de colocar as pessoas de volta no centro da ação sindical, não as carreiras. É hora de lutar em um sindicato que defende os direitos e interesses daqueles que representa, e não que se curva.

Trabalhadores, não esqueçam.

Rocco Petrone

https://www.ucadi.org/2025/06/22/lettera-aperta-luigi-sbarra-e-il-tradimento-dei-lavoratori/
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