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(pt) Brazil, UNIPA, Impedir a marcha fúnebre: preparar a autodefesa para pôr fim ao genocídio do povo negro (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Thu, 31 Aug 2023 09:04:29 +0300
"A paz tá morta, desfigurada no IML A marcha fúnebre prossegue." --
Facção Central ---- O governo recorrerá à coerção incessante, à
violência, ou seja, ao controle político, e a arma definitiva do
controle político é o poder militar". -- Mikhail Bakunin ---- A marcha
fúnebre das últimas semanas ---- Nas últimas semanas tivemos três
chacinas promovidas pela Polícia Militar (PM) em três estados
brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. Os três estados são
comandados por forças políticas diferentes. ---- Na Bahia, governada
pelo PT há 20 anos, e atualmente sob liderança de Jerônimo Rodrigues, ao
menos 19 pessoas foram mortas durante ações e operações policiais
realizadas no final de julho e início de agosto. Os assassinatos
ocorreram nos municípios de Salvador, Itatim e Camaçari. A Bahia é hoje
líder nacional em números absolutos de pessoas mortas pelas polícias. De
acordo com dados do Fórum de Segurança Pública, foram 1.464 óbitos no
ano passado. Quase todos os mortos eram pretos.
No Guarujá, litoral sul de São Paulo, foram 16 assassinatos pelo Polícia
Militar do governo Tarcísio (PL). A ação é uma vingança policial à morte
do soldado da Rota da PM baleado durante uma operação na Vila Zilda.
Na Vila Cruzeiro, localizada no Complexo da Penha, zona norte da cidade
do Rio de Janeiro, foram ao menos 10 pessoas assassinadas pela PM de
Claudio Castro (PL). Nas últimas semanas tivemos ainda o assassinado do
jovem negro de 13 anos, Thiago Menezes, na Cidade de Deus, Zona Oeste da
Cidade do Rio de Janeiro. No último domingo, Eloá Passos, de 5 anos, e
Wendell Eduardo, de 17 anos, também foram assassinados em operação policial.
A arma definitiva do controle político é o poder militar
A lucrativa guerra às drogas é hoje a desculpa institucional para o
exercício da violência estatal nas favelas. A esquerda no poder (o PT, o
governo Lula e seus aliados) ajudou a encarcerar milhares de jovens
negros nas duas últimas décadas com a aprovação da lei das drogas,
transformando esses jovens em força coletiva de trabalho para as facções
criminosas.
Seja em governos de esquerda ou de direita, a Polícia Militar, um dos
braços armados do Estado, tem exterminado o povo negro trabalhador,
principalmente a sua juventude. Mikhail Bakunin destacou que "se[o
Estado]não for capaz de incutir obediência habitual à sua autoridade por
meio de persuasão e outros métodos pacíficos, o governo recorrerá à
coerção incessante, à violência, ou seja, ao controle político, e a arma
definitiva do controle político é o poder militar" (Estatismo e
Anarquia, 1873).
A marcha fúnebre das últimas semanas revela como a pena de morte existe
nas favelas e periferias urbanas na forma de chacinas. O Estado
legalizou, por meio da ação das forças policiais, a execução sumária de
jovens negros no Brasil. Essas forças são uma expressão da tirania do
Estado. A função da Polícia Militar é defender-se como Estado e fazer a
defesa das classes dominantes, manter o sistema de injustiça e
desigualdade que organiza o país.
Bakunin afirmou que "nenhum estado, por mais democrático que seja (...)
pode dar ao povo o que ele realmente deseja, isto é, a livre
auto-organização e administração de seus próprios assuntos de baixo para
cima, sem qualquer interferência ou violência de cima, porque todo
Estado (...) é em essência apenas uma máquina governando do alto as
massas" (Estatismo e Anarquia, 1873). Nesse sentido, toda e qualquer
estratégia política que vise combater o genocídio do povo negro no
Brasil deve partir do entendimento de que o Estado é parte ativa dessa
violência sistemática e que a solução para esse problema não passa por
medidas estatistas, mas, necessariamente, pela autodefesa do povo negro
trabalhador.
Essa autodefesa é uma expressão da autodeterminação popular contra o
poder militar do Estado, que encontrou nas chacinas uma arma política de
controle do povo negro. Cabe aos revolucionários anarquistas no Brasil
dissipar qualquer ilusão numa saída estatista para a questão do
genocídio do povo negro e agitar a bandeira da autodefesa popular nos
locais de trabalho, estudo e moradia da classe trabalhadora.
Lutar, criar autodefesa popular!
https://uniaoanarquista.wordpress.com/2023/08/20/impedir-a-marcha-funebre-preparar-a-autodefesa-para-por-fim-ao-genocidio-do-povo-negro/
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